O noticiário de cibersegurança está aquecido no último ano e meio, com muitos relatos de ataques a empresas do Brasil e do mundo envolvendo vazamentos de dados e ransomware (bloqueio de arquivos que exige resgate). Naturalmente isso levou a uma demanda maior por especialistas da área, que por sua vez aumentou o salário médio da categoria.

De acordo com reportagem do Estadão publicada nesta segunda-feira (21), o salário-base na área de TI havia aumentado 10% de 2019 para 2020, chegando a R$ 6.020,41 naquele ano. Mas em fevereiro de 2021, saltou para R$ 9.364,21, crescendo 55%. Este percentural foi registrado em capitais como Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Os dados são da empresa de recrutamento Revelo. Já os profissionais de segurança da informação podem receber até R$ 26 mil por mês, conforme pesquisa na plataforma de empregos Glassdoor.

Os profissionais estão se atualizando para suprirem a demanda e melhorarem na carreira. Um exemplo trazido pela reportagem é o curso de cibersegurança do Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação (IGTI), que já formou mais de 3.000 alunos no formato bootcamp, um tipo de intensivo para programadores que, neste caso, tem duração de dez semanas. A Ironhack, escola espanhola de cursos de programação, também criou uma especialização em cibersegurança, que terá sua primeira turma no Brasil neste ano.

Esse cenário se baseia na dificuldade do mercado para encontrar as pessoas mais preparadas. A consultoria Intelligence Service Center revelou que em 2020 havia 2,8 milhões de especialistas em cibersegurança no mundo, enquanto o déficit global era de 4 milhões. Em dezembro, a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom) estimou que as empresas de tecnologia brasileiras demandam 797 mil talentos de 2021 a 2025.

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